O clássico entre Brasil e Argentina foi paralizado por agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A alegação é de que quatro jogadores argentinos não realizaram a quarentena e não informaram a passagem pela Inglaterra para chegarem ao Brasil. O jogo foi iniciado, mas foi paralisado cerca de 4 minutos depois.
A Conmebol e a CBF entraram em contato com o Governo Federal para garantir que o goleiro Emiliano Martinez, os meias Emiliano Buendia e Giovani Lo Celso e o zagueiro Cristian Romero entrassem na partida. Tudo estava acertado, mas, logo após o começo da partida, agentes da Anvisa entraram em campo e determinaram que os argentinos saíssem de campo.
Após alguns minutos de comossão no campo, os atletas da Argentina deixaram o gramado. Apenas o Brasil ficou em campo, até Messi vir do vestiário para conversar com os adversários.
Em entrevista ao Sportv, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que os jogadores deveriam ter feito a quarentena dentro do hotel onde a delegação argentina estava hospedada. “No entanto, isso não foi cumprido. Eles se deslocaram até o estádio. E chegando ao estádio, eles entram em campo. Então existe uma série de descumprimentos”, disse o Torres.
“Nós temos uma interlocução muito boa com a Polícia Federal, então nós demos ciência que a situação encontrava-se em andamento, e era necessário verificar o cumprimento do regramento sanitário em andamento, já que o anterior já foi descumprido. Então, acionamos a Polícia Federal, eles se deslocaram até o hotel e constataram que a equipe completa, inclusive os jogadores em questão, tinham se deslocado ao estádio”, completou.