Pelo segundo dia consecutivo, as unidade de terapia intensiva (UTI) na rede privada atendem com quadro de superlotação no Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira, a taxa geral de uso de leitos particulares de alta complexidade é de 101,4%.
De acordo com o painel Monitoramento Covid-19, das 21 regiões, divididas pelo governo estadual, onze tinham, nesta tarde, mais pacientes do que leitos de UTI. A situação é mais grave em Cachoeira do Sul (250%), Santa Cruz do Sul (200%), Lajeado (162%) e Passo Fundo (152%). O quadro de superlotação também se verifica nas regiões de Pelotas (123%), Canoas (115%), Caxias do Sul (109%), Novo Hamburgo (103%), Santa Rosa (100%), Santo Ângelo (100%) e Uruguaiana (100%).
Já nas instituições que atendem pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a falta de leitos de UTI se repete nas regiões de Cachoeira do Sul (138%), Palmeira das Missões (128%), Cruz Alta (107%) e Santa Maria (100%).
Ocupação geral das UTIs segue estabilidade no RS e na Capital
Nesta tarde, a ocupação geral das UTIs no Rio Grande do Sul é de 87,9%. Apesar de o índice estar em um nível crítico, a lotação se mantém em estabilidade ao longo das duas últimas semanas.
Atualmente, recebem tratamento intensivo 3.032 pessoas. Dessas, 1.874 já receberam diagnóstico positivo de coronavírus.
Capital
Em Porto Alegre, a ocupação dos leitos de tratamento intensivo vem registrando comportamento similar. O índice nesta quinta é de 88,60%, percentual que se encontra em estabilidade há, pelo menos, três semanas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), dos 816 pacientes em leitos de alta complexidade, 410 testaram positivo para o coronavírus.
Fila por UTI
Nas últimas 24 horas, a fila de pacientes aguardando remoção para um leito de tratamento intensivo reduziu em território gaúcho, passando de 153 para 134 pessoas. Nesta tarde, há 42 pacientes nessa situação em Porto Alegre, 24 em Caxias do Sul e o restante na Central de Regulação do Estado, que abriga os registros dos demais 495 municípios.