IGP identifica crianças mortas em incêndio em Porto Alegre

Reconhecimento se deu pelo exame de DNA a partir do material genético dos pais, que sobreviveram

Foto: Reprodução / Record TV RS

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) informou, nesta quinta-feira, que já foram identificadas oficialmente as três crianças que morreram em um incêndio ocorrido em 13 de maio no bairro Humaitá, em Porto Alegre. De acordo com o IGP, os corpos de uma menina, de um mês de idade, e de dois meninos, de um de dois anos, foram liberados para os familiares.

Devido ao estado dos corpos carbonizados, o reconhecimento se deu pelo exame de DNA. De acordo com o IGP, os laudos foram concluídos em dez dias desde o recebimento do material genético dos pais das vítimas, que ficaram feridos com queimaduras graves.

Para agilizar o processo, as amostras de material genético do casal foram coletadas no Hospital Cristo Redentor pela equipe do Laboratório de Genética Forense do IGP.

A coleta ocorreu no dia 17. Perícias de identificação via DNA podem levar de 15 a 30 dias, dependendo da qualidade das amostras e do esforço necessário para a extração do código genético. No entanto, o Laboratório de Genética Forense do IGP não tinha fila de espera, o que permitiu a identificação das três vítimas em tempo recorde.

A Polícia Civil abriu inquérito sobre as causas do fogo.