Secretaria da Cultura de Porto Alegre entrega 50 cestas básicas a artistas de circo

Medida atende às necessidades essenciais de uma comunidade de 75 artistas e familiares

Foto: Alex Rocha / PMPA

Em um esforço para diminuir os impactos da pandemia entre a comunidade artística, a Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre entregou 50 cestas básicas, com 200 quilos de alimentos, a profissionais circenses da capital. A medida atende às necessidades essenciais de uma comunidade de 75 artistas e familiares. O grupo parou de trabalhar, em março do ano passado, em dois circos instalados nas regiões Norte e Sul da cidade.

As entregas foram feitas pessoalmente pelo secretário municipal adjunto da Cultura, Clóvis André: “Os artistas circenses agradeceram muito a acolhida e esse olhar do poder público via SMC. Na situação difícil que vivem, essa doação foi especial e significativa, porque eles não estão no radar de nenhum órgão de ajuda e fizemos algo pontual.”

A ação integra os esforços da causa que é prioridade da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) em um momento delicado da saúde pública e das severas restrições de trabalho causadas pela pandemia da Covid-19, como explicou o secretário Günter Axt: “Precisamos ajudar nossos artistas. Agora é o momento de dar apoio a quem está precisando e são muitas pessoas da classe artística. É a nossa prioridade até que tudo passe. Essa iniciativa atende um dos elos mais frágeis da cadeia da economia criativa. A política cultural precisa cuidar dos grandes projetos e também dos mais vulneráveis.”

A iniciativa teve apoio da diretora da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Catia Lara Martins, que, entre outros movimentos, agregou o Pão dos Pobres, grande parceiro nas campanhas de arrecadação e doações. A Secale Pães Orgânicos contribuiu doando 200 pães de forma, e a Escola de Samba Mocidade da Lomba do Pinheiro ofereceu caixas de biscoitos amanteigados para compor as cestas entregues.

Outras ações de solidariedade vêm sendo encaminhadas pela Secretaria para assistir e socorrer os profissionais de arte e eventos que, em maioria, foram os primeiros a parar e serão os últimos a voltar às atividades.