Com greve, aulas na rede municipal de SP voltam nesta segunda-feira

Parte dos professores já não trabalha desde quarta (10), quando estava prevista a volta das atividades presenciais de planejamento

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Foto: Divulgação / Seduc

As aulas presencias na rede municipal de ensino de São Paulo voltam em 3,4 mil escolas nesta segunda-feira (15). Em outras 530 unidades, as aulas acontecerão de forma online até a próxima segunda-feira (22). Segundo a prefeitura, essas unidades tiveram o retorno adiado em uma semana para finalizar reformas e ajustar contratos de limpeza que sigam os novos protocolos de higienização.

A prefeitura explica ainda que retorno às atividades presenciais é facultativo às famílias que não se sentirem confortáveis, sem prejuízo nas aprendizagens dos estudantes. As aulas presenciais seguirão o horário regular de cada turma.

O ensino acontecerá de forma híbrida (presencial e online) e, por isso, a quantidade de dias que os estudantes frequentarão a escola pode variar em cada unidade educacional, de acordo com o número de estudantes que aderirem às aulas presenciais e serão comunicadas pela própria escola.

Na última sexta-feira (12), o prefeito Bruno Covas (PSDB) reforçou que as escolas que serão abertas estão preparadas para receber os alunos e profissionais de educação com segurança. “Todas as escolas do ensino municipal seguem um protocolo de limpeza rigoroso para a volta às aulas presenciais”, afirmou o prefeito.

Antes mesmo do retorno dos alunos, sindicatos que representam os professores da rede decretaram greve contra a volta das atividades. A decisão foi tomada após reunião virtual realizada na segunda-feira (8). Uma parte dos profissionais já não trabalha desde quarta (10), quando estava prevista a volta das atividades presenciais de planejamento.

Cuidado nas escolas

De acordo com a prefeitura, todas as escolas de ensino municipal seguem um protocolo de limpeza específico para a volta às aulas presenciais. Além da higienização constante, apenas 35% dos alunos retomarão as atividades nas unidades de ensino e que as salas de aula serão utilizadas em sistema de rodízio.

Um comitê também foi criado para acompanhar o retorno e monitorar possíveis casos de covid-19 em cada unidade escolar e determinar a continuidade das aulas presencias ou não.