O Rio Grande do Sul encerra o ano de 2020 com 15 regiões em bandeira vermelha, com risco alto de disseminação para a Covid-19. Os dados do mapa definitivo do Distanciamento Controlado foram divulgados na tarde desta segunda-feira. O Gabinete de Crise rejeitou os recursos enviados pela microrregião de Passo Fundo e pelo município de Cachoeirinha, que solicitaram a permanência em bandeira laranja.
De acordo com o governo estadual, Passo Fundo teve o pedido negado porque a região mantém taxas elevadas de ocupação hospitalar e registra aumento de pacientes internados em UTI para Covid-19, com redução de leitos livres. Já o município de Cachoeirinha não atendeu aos requisitos de zero hospitalizações e zero óbitos por Covid-19, nos 14 dias anteriores à apuração.
Vão passar a virada de ano com bandeira vermelha as regiões de Porto Alegre, Cachoeira do Sul, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, Lajeado, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Uruguaiana.
Já as de Bagé, Cruz Alta, Guaíba, Novo Hamburgo, Pelotas e Taquara apresentaram risco epidemiológico médio e, portanto, receberam bandeira laranja na última semana de 2020.
Das 21 regiões Covid, 19 podem adotar protocolos próprios, elaborados pelas respectivas associações regionais, seguindo os protocolos da bandeira inferior. Apenas as regiões de Guaíba, em laranja, e Uruguaiana, em vermelho, não aderiram à gestão compartilhada, devendo seguir à risca os protocolos definidos pelo governo estadual.
O Gabinete de Crise também salienta que, dos 414 municípios classificados em bandeira vermelha, 163 podem adotar protocolos de bandeira laranja porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não tiveram registro de óbito ou hospitalização de moradores nos 14 dias anteriores à aprovação, desde que a prefeitura crie um regulamento local.