Pela segunda semana seguida após o anúncio da reabertura, as agências do INSS permanecem sem atendimento ao público que precisa de perícia médica para conseguir a liberação de benefícios. Cerca de 800 mil pessoas sofrem as consequências da falta de consulta médica nas unidades do país.
O novo capítulo do impasse, nesta segunda-feira (21), é a inspeção das agências liberadas pelo governo que será feita pelos próprios médicos peritos. Na maior parte do país, as unidades estão abertas, mas sem perícia médica.
As unidades do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) localizadas em Porto Alegre e em Novo Hamburgo seguem sem previsão de retorno para a realização das perícias médicas, suspensas em função da pandemia de coronavírus. As informações foram divulgadas, no fim de semana, pela assessoria de comunicação do INSS no Rio Grande do Sul.
De acordo com o órgão, as gerências-executivas do INSS das duas cidades ainda não receberam o comunicado para a marcação de vistorias pela perícia médica federal. A intenção é assegurar a segurança sanitária dos locais e o cumprimento de protocolos contra a Covid-19.
O governo federal garante que esses locais foram vistoriados e podem receber os beneficiários e os médicos peritos em segurança. As agências liberadas foram higienizadas e adaptadas de forma a minimizar o risco de contaminação pelo novo coronavírus, causador da covid-19.
Com isso, publicou, na última sexta-feira, uma convocação oficial no Diário Oficial de volta ao trabalho em 150 agências espalhadas pelo país. O médico que desrespeitar está sujeito a falta e, consequentemente, desconto no salário dos dias sem trabalhar.
A ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos) informou, na semana passada, que as agências consideradas aptas serão imediatamente liberadas para a categoria retornar ao trabalho após a vistoria. A reportagem do R7 procurou a associação para saber se há um balanço das agências já periciadas, mas não obteve retorno.