Inter defende liderança diante do Bahia tentando fazer valer o fator Beira-Rio

Colorado inicia sequência de dois jogos em casa, que podem garantir mais tranquilidade

Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Invicto há quatro rodadas, o Inter tem dois jogos em casa para defender a liderança do Brasileirão. O primeiro é neste domingo, às 16h, contra o Bahia. O seguinte, contra o Ceará, quinta-feira. Se conquistar os seis pontos, o time, além de garantir a sua atual condição na tabela, deve aumentar a vantagem para os clubes que vêm logo atrás, ganhando tranquilidade para seguir o trabalho. Por isso, nenhum outro resultado interessa além da vitória.

Mas os problemas para definir o time não são poucos. Somente por Covid-19, Eduardo Coudet perdeu Lucas Ribeiro, Rodrigo Lindoso, João Peglow, e agora Musto, por duas semanas. Por isso, o técnico, que já preservou alguns titulares no empate com o Palmeiras, na quarta-feira, não pode contar com quase um time inteiro neste momento da competição. Isso além de Moisés, impedido de jogar por uma cláusula que consta em seu contrato – o Bahia, por outro lado, também não pode escalar Zeca.

É provável que Zé Gabriel, Saravia, Edenilson, Boschilia e Thiago Galhardo, que não começaram o jogo no Allianz Parque, fiquem à disposição. Johnny deve ganhar mais uma chance no time titular, executando a primeira função do meio-campo. “Todo mundo treina forte em busca de uma vaga e para dar conta do recado. Se eu tiver mais uma oportunidade, vou dar o meu melhor para corresponder”, afirma o jovem, que completa 19 anos neste mês. No ataque, Marcos Guilherme e D’Alessandro disputam a vaga. O primeiro tem velocidade, vitalidade e ajuda mais na recomposição, mas o argentino entrega passe qualificado e cadência à equipe.

O Bahia também tem seus problemas. Para começar, depois da derrota no meio de semana para o Flamengo, o técnico Roger Machado foi demitido. Contra o Inter, quem vai orientar a equipe é o auxiliar Cláudio Prates, que fez um discurso forte ontem, antes do embarque da delegação em Salvador: “Pretendo definir algumas coisas, mas ainda não sei se haverá mudança de sistema ou de atletas. Mas, com certeza, a postura tem que ser diferente. Eles (jogadores) sabem que precisam se doar um pouco mais. E a gente sabe que precisa passar mais subsídios para os atletas conseguirem resolver as coisas com naturalidade e confiança”.

O Bahia tem só oito pontos na tabela, um acima da zona de rebaixamento. Ou seja, se o Inter precisa vencer para manter a liderança, seu adversário necessita dos três pontos para manter-se fora da zona da degola.