A Comarca de Planalto, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) prorrogou a prisão temporária de Alexandra Dougokenski. Desta forma, a acusada de matar o filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos, deve ficar detida por mais 30 dias.
A polícia representou pela prorrogação, revelando que ainda há diligências pendentes no inquérito policial. Argumentou também que a investigada, em liberdade, poderia “obstacularizar” as investigações em curso. Salientou, através de diligências já realizadas, que existem sérias evidências de que a morte decorreu por asfixia mecânica, por estrangulamento, após a investigada ter ministrado medicações que inviabilizaram a capacidade de defesa da vítima.
A defesa foi contrária à prorrogação da prisão temporária, alegando que, desde a data do primeiro decreto da medida cautelar pessoal, a investigada (que confessou a prática de crime culposo), está à disposição para esclarecimentos dos fatos incluindo sua oitiva, realizada no dia 30 de maio, em Porto Alegre. Em sua confissão, segundo a defesa, a mulher apresentou sua versão com riqueza de detalhes, todas as questões formuladas pela autoridade policial e também pela defesa.