Obras de reparos no pilar do vão móvel da Ponte do Guaíba seguem neste sábado

Barco atingiu estrutura e içamento fica suspenso por dez dias

Passagem de embarcações estará suspenso por um período inicial de dez dias | Foto: Alina Souza / CP

A concessionária CCR ViaSul confirmou o prosseguimento das obras de recuperação, na manhã deste sábado, no pilar do vão móvel da Ponte do Guaíba, danificado após ser atingido por uma embarcação nessa sexta-feira. “Equipes de peritos e especialistas em engenharia concluíram que as intervenções devem ser imediatas, e em caráter emergencial. No início da noite, às 20h, foram iniciados os serviços de limpeza do local, e posteriormente, iniciaram-se os trabalhos de reparo”, informou a companhia.

Os serviços vêm sendo executados pela empresa proprietária do embarcação responsável pela colisão na estrutura. Por conta disso, o içamento da ponte para passagem de embarcações fica suspenso por um período inicial de dez dias.

Responsável pela operação da ponte, a concessionária CCR ViaSul explicou ainda que vai acompanhar e fiscalizar a execução dos trabalhos que “serão realizados ininterruptamente”. Já o tráfego de veículos permanece normal, sem alterações.

A suspensão do içamento do vão móvel pode provocar prejuízos, sobretudo para o setor petroquímico gaúcho. Segundo o presidente do Movimento Ponte do Guaíba, Luiz Domingues, com a paralisação prevista para durar até dez dias, o Polo Petroquímico pode ter um desfalque de cerca de R$ 1,6 milhão. “Isso com dados de 2014”, reforçou.

Se o içamento continuar suspenso, entre 10 e 15 dias, de acordo com Domingues, isso pode resultar em problemas no abastecimento do gás de cozinha para Porto Alegre e para a região Metropolitana. Caso a situação acabe sendo prolongada por 30 dias, o desabastecimento poderia atingir todo o Rio Grande do Sul.