A nova praça de pedágio da BR 290, a freeway, localizada no km 60 da rodovia, no sentido Porto Alegre/Litoral Norte, deverá entrar em operação em agosto de 2020. Segundo a CCR, concessionária responsável pela administração da estrada, quando isso ocorrer, a praça de Gravataí, no km 77, será desativada.
A estrutura terá cobrança bidirecional (em ambos os sentidos) e contará com 24 pistas de passagem de veículos, sendo 16 com cabines bidirecionais, seis com cabines mistas (manuais e automáticas) e duas pistas de passagem automática (sem parada na cabine de cobrança). A construção está em andamento e, no momento, são realizados os trabalhos de terraplenagem, mobilização de canteiro de obras, drenagem e pavimentação.
A praça de Santo Antônio da Patrulha, no km 19, segundo a CCR, já está recebendo os trabalhos de ampliação, uma vez que terá cobrança bidirecional também em agosto de 2020. Atualmente, a cobrança da tarifa é feita apenas no sentido Porto Alegre/Litoral Norte. Tanto a alteração de local da praça de Gravataí como a ampliação e cobrança bidirecional no pedágio de Santo Antônio da Patrulha são exigências previstas no contrato de concessão. Quanto ao pedágio da BR 101, no km 35, em Três Cachoeiras, a obra está em fase final e a previsão é de que entre em operação até fevereiro de 2020.
A CCR venceu o leilão para concessão das BR’s 101, 290, 386 e 448, a Rodovia do Parque, com um investimento previsto de R$ 7,8 bilhões pelo período de 30 anos. A concessionária assumiu em fevereiro deste ano a gestão das praças de pedágio. Os trechos que foram concedidos totalizam 473,4 quilômetros, sendo 87,9 km na BR 101 (entre a divisa SC/RS até o entroncamento com a BR 290, em Osório), 98,1 km, na BR 290 (no entroncamento com a BR 101 (Osório) até o km 98,1), 21,6 km na BR 448 (no entroncamento com a BR 116/RS 118 até o entroncamento com a BR-290/116, em Porto Alegre) e 265,8 km na BR 386 (no entroncamento com a BR 285/377 (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR 470/116, em Canoas).
O Programa de Exploração da Rodovia (PER) prevê investimentos da empresa na ordem de R$ 7,8 bilhões e custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões – referentes a conservação, operação e monitoramento do trecho concedido. Além disso, está previsto pela concessionária um investimento de R$ 31 milhões em ações relacionadas à segurança viária, com programas de prevenção a acidentes e educação no trânsito.
