A Secretaria Estadual do Planejamento apresentou, nesta quarta-feira, os dados do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico do Rio Grande do Sul. Os números são correspondentes ao ano de 2016. Informações de saúde, renda e educação compõem a classificação. Numa escala que vai de 0 a 1, a medição deu nota 0,754 ao Estado. O número aumentou 0,34% em relação a 2015.
Os melhores resultados estão na área da saúde. O Rio Grande do Sul marcou 0,819 pontos, uma leve alta em comparação ao ano de 2015. O Estado registrou queda no quesito renda, depois de um pico em 2014. O ano de 2016 fechou com 0,732 pontos.
Na educação, o aumento de matrículas no ensino infantil cresceu 11,76%. No entanto, houve queda de 6,37% nos ingressos no ensino médio. O índice geral foi de 0,710. O economista do Departamento de Economia e Estatística, Tomás Fiori, sugere que a evasão foi provocada pela crise econômica. “Jovens acabam, ainda mais, saindo da escola na busca de complementar a renda familiar”, apontou.
Melhores e piores regiões
Nos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), as regiões mais bem posicionadas são a Serra (Caxias do Sul e imediações) e a Noroeste Colonial (Ijuí e imediações). Por outro lado, dos seis Coredes com os piores índices, cinco ficam na Metade Sul. O economista cita o esvaziamento da região com a crise do Polo Naval. “Se agravou, ainda mais, com o retrocesso daquele processo de Rio Grande”, lembrou Fiori.
No ranking geral, Carlos Barbosa (0,884 pontos) é o município com o melhor Índice de Desenvolvimento do Estado. A cidade da Serra é seguida por Aratiba, Nova Araçá, Água Santa e Veranópolis. Picada Café é a melhor cidade no quesito educação; Água Santa lidera em renda; e Nova Roma do Sul, em saúde. O município de Porto Alegre ocupa a 45ª posição no ranking do Idese, com 0,812 pontos.
Os municípios de Alvorada (0,572) e Dom Feliciano (0,589) têm os piores números do Rio Grande do Sul. A cidade da região metropolitana também é a última colocada no critério de educação, enquanto Dom Feliciano é o pior em renda. Pedro Osório, no Sul do estado, apresenta os piores números de saúde. Mais detalhes do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico, com mapas interativos e tabelas, estão disponíveis no site do DEE.
