Um dia depois de ter sido nomeado presidente da Emater, o administrador Geraldo Sandri afirmou, hoje, em entrevista à Rádio Guaíba, que vai avaliar as bandeiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e buscar o diálogo com o grupo.
A posição vai ao encontro da política adotada pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que ao receber o Movimento, durante a semana, reforçou estar à frente de uma administração plural e de diálogo.
Para Geraldo Sandri, todos os agentes ligados ao setor primário que busquem preservar e promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio devem ser ouvidos, indiferente da corrente política, ideológica ou social.
“Primeiro, devemos respeitar a todos e manter o princípio ético e democrático da Emater. Nós caminhamos nessa linha, respeitando a todos e buscando a contribuição de todos os grupos, e com o MST não é diferente. Faremos questão de conversar com o grupo, de avaliar (demandas) e de ajudá-los dentro daquilo que compete à empresa”, assegurou.
Ligado ao PP, Geraldo Sandri atuou por mais de 30 anos no Banco do Brasil. Ex-vereador em São Marcos, ele também disputou a Prefeitura da cidade no pleito de 2016. À frente da Emater, o administrador elencou as prioridades à frente do órgão: eficiência, eficácia, economicidade e valorização.