Os professores estaduais farão um dia de paralisação em cada mês em que os salários forem pagos com atraso. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia do Cpers-Sindicato, realizada na tarde desta sexta-feira, na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, em Porto Alegre. De acordo com a entidade, cerca de três mil pessoas participaram do encontro. Caravanas de várias cidades do interior se deslocaram até a Capital para participar do ato.
Na pauta de reivindicações aprovada pelo magistério estadual e encaminhada ao governo, também estão a reposição salarial de 28,78% e a realização de concurso público para professores e funcionários de escola, além da criação de comitês contra a Reforma da Previdência em todos os municípios gaúchos.
O @Cpersoficial realiza assembleia da categoria nesta tarde na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. Centenas de professores participam da atividade. Daqui a pouco, o sindicato fará uma caminhada até o Palácio Piratini.@RdGuaibaOficial pic.twitter.com/3ZIGqPnMVp
— Carlos Machado (@_carlos_machado) April 12, 2019
Segundo a presidente do Cpers, professora Helenir Schürer, apesar de não apontarem a realização de greve, os professores decidiram manter o estado de greve, apontando para o governo que “podem paralisar a qualquer momento”.
Após a Assembleia, a categoria caminhou pelo Centro de Porto Alegre em direção ao Palácio Piratini, onde foi recebida pelo secretário da Casa Civil, Otomar Vivian. Os professores pediram uma audiência com o governador Eduardo Leite. A data, segundo o secretário, deve ser combinada até a próxima terça-feira.
Através de nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) disse que “respeita as decisões do Sindicato, e reitera que tem buscado o diálogo com todos os envolvidos no Sistema de Educação, com um objetivo único, que é a busca por uma educação de qualidade para os estudantes”.