O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deve desembarcar em Brasília, na próxima terça-feira, e participar de reuniões do governo de transição cujo gabinete vai funcionar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a 4 quilômetros (km) do Palácio do Planalto e a 8 km do Congresso Nacional. O presidente eleito vem evitando viajar em jato particular e deve viajar à capital em um voo comercial.
Ontem, em entrevistas a emissoras de televisão, Bolsonaro afirmou que pretende visitar o presidente Michel Temer para agradecer as felicitações que recebeu. “Será a primeira pessoa que irei procurar”, disse. De acordo com ele, os dois meses finais do governo Temer vão ser da “mais perfeita harmonia”.
O presidente eleito reuniu hoje os assessores mais próximos, na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, para o primeiro encontro após as eleições. Nele, ficaram definidas a criação do superministério da Economia – unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio – e a fusão das pastas de Agricultura e Meio Ambiente.
As informações foram confirmadas pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para ocupar a Casa Civil, e o economista Paulo Guedes, que deve assumir o superministério da Economia.
Onyx vai amanhã a Brasília para se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo do presidente Michel Temer. Ele já se reuniram antes das eleições, quando Padilha transmitiu ao enviado de Bolsonaro um panorama geral sobre a máquina administrativa federal – número de funcionários e despesas.