O PRB decidiu hoje se declarar neutro com relação ao segundo turno das eleições presidenciais entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PSL).
Segundo o presidente do partido, Marcos Pereira, a posição de liberar os filiados é unânime, tendo em vista as diferenças regionais da sigla.
No primeiro turno, o PRB, que compõe o bloco conhecido como “centrão”, integrou a coligação de Geraldo Alckmin (PSDB), que obteve 4,8% dos votos no último domingo e ficou em quarto lugar na disputa.
“Não houve divergência, decidimos assim porque o Brasil é um país continental, tem as suas peculiaridades e nos estados que têm segundo turno, o partido está coligado com candidatos a governos”, disse o dirigente.
Ao ler o comunicado da legenda para a imprensa, Marcos Pereira disse que, com a liberação de posicionamento, cada dirigente e filiado pode deliberar de acordo com o que for “melhor para o seu projeto local”.
Pereira era ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do governo Michel Temer até o início deste ano e é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.
A reunião ocorreu na liderança do PRB na Câmara. Nas eleições proporcionais, a sigla superou a marca de 21 parlamentares de 2014, elegeu 30 deputados, tornando-se a oitava maior bancada da Casa.