Dois homens ainda não identificados agrediram uma das administradoras do grupo de Facebook Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, na noite dessa segunda-feira. A ativista relatou ter sido surpreendida ao chegar em casa, na Ilha do Governador, na zona Norte do Rio. As informações foram veiculadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Desde que foi criado, há cerca de um mês, o grupo, que já reúne cerca de 3 milhões de usuárias, foi hackeado e derrubado diversas vezes por homens que se identificaram como partidários do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. Várias mulheres do grupo foram agredidas verbalmente e receberam ameaças via internet, conforme o Estadão.
A administradora do grupo conta que dois homens a esperaram praticamente na porta. Um deles a acertou com um soco no olho e, o segundo, com uma coronhada na cabeça. Os agressores levaram o celular dela e correram até um táxi, que os esperou a cerca de um quarteirão de distância. A bolsa e outros pertences não foram levados, segundo a ativista.
A vítima procurou atendimento no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador. Ela registrou a ocorrência na 37ª Delegacia de Polícia e um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. A mulher trabalha como coordenadora de campanha de um candidato a deputado estadual pelo PSol no Rio.
Ela disse, ainda, ter sido xingada e ameaçada pela internet, mas não ter como afirmar quem eram os agressores.