O mês de janeiro terminou com positividade entre as indústrias de materiais de construção. Para 57% dos associados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), o mês deve ter bons resultados, enquanto para 33% as vendas devem ter atingido um patamar regular e 10% classificam o período como ruim.
O Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com lideranças das empresas associadas, indica que a expectativa para fevereiro segue o mesmo patamar de boa confiança com 5% esperando um mês muito bom em vendas, enquanto para 48% deve ser bom. Já para 48% optaram por um mês ruim nas vendas.
Nos resultados consolidados de dezembro o Termômetro confirmou que para 14% dos associados o mês foi muito bom, para 48% bom, 24% regular e para 14% ruim. Sobre investimentos, a pesquisa indica que 52% dos associados afirmam que pretendem investir nos próximos 12 meses. O número é 31 pontos percentuais menor o indicado no Termômetro de dezembro e 10 pontos percentuais menor que o indicado em janeiro de 2024. O nível de utilização da capacidade instalada apresentou queda de 2 pontos percentuais em relação a última pesquisa, alcançando 77%.
“Os resultados do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção continuam demonstrando o otimismo do setor, com a maioria das empresas projetando um bom desempenho para janeiro e mantendo expectativas positivas para fevereiro. A questão do recuo da intenção do nível de investimentos neste momento preocupa, podendo estar ligado pontualmente à efetivação de ações recentes. A indústria é resiliente e está ciente dos muitos desafios a enfrentar, em especial com relação a condições macroeconômicas, porém ao mesmo tempo sabemos da importância de nosso ecossistema para o país, sobretudo na geração de emprego e renda. Prova disso é que as projeções de investimentos para os próximos 5 anos na Missão 3 do Nova Indústria Brasil, divulgado pelo Governo no final do ano passado totalizam R$ 1,6 trilhões, dos quais R$ 1 trilhão vem da construção”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.