“Não foi crime político”, diz Polícia sobre morte de vereador de Estrela

Gerson Adriano da Silva, o Gersinho, teria sido atraído para emboscada

Coletiva da Polícia Civil sobre morte de vereador | Foto: Marcel Horowitz/CP

Foi solucionado o enigma sobre o desaparecimento e a morte de Gerson Adriano da Silva, 52 anos, o Gersinho, vereador de Estrela, no Vale do Taquari. Ele sumiu no último dia 18 de janeiro e, após quase uma semana, teve corpo encontrado, na última sexta-feira, em Alvorada. Três suspeitos foram presos.

Nesta manhã, a Polícia Civil fez uma coletiva do caso. A investigação aponta que o crime não teve motivação política.

“Não se trata de um crime político, nem de uma disputa direta de facções”, afirmou o delegado Mario Souza, direitor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O corpo do político apresentava perfurações. Além disso, não é descartado que ele tenha sido estrangulado com o uso de um cinto.

Segundo a investigação, o vereador foi atraído para uma emboscada. Ele iria encontrar uma garota de programa, em Alvorada, e, no dia seguinte, planejava rumar para Imbé, no Litoral Norte, onde faria um serviço de arquitetura na casa de um parente.

Em Alvorada, próximo ao local de encontro, o parlamentar foi rendido por três homens. Foram roubados dele um computador, R$ 900 em dinheiro. Além disso, ele foi obrigado a transferi quantias via Pix, que somaram cerca de R$ 4 mil.

Foi preso, na tarde de quarta-feira, também em Alvorada, um dos suspeitos de participação no assassinato. Além dele, também foram detidas outras duas pessoas, na terça-feira, sendo um homem, também em Alvorada, e uma mulher, em Pelotas.