A necessidade de manutenção provoca a parada de emergências em dois hospitais de Porto Alegre neste início de ano. A partir desta quinta-feira, 2, o Hospital São Lucas da PUCRS interromperá o acesso a demandas espontâneas no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto o Hospital de Clínicas (HCPA) fechará as emergências adulto e pediátrica no dia 13.
De acordo com comunicado do São Lucas, serão realizadas reformas estruturais no piso da emergência SUS, danificado em decorrência de eventos climáticos ao longo de 2024, que comprometeram o processo de higienização e desinfecção da unidade. Durante a realização das obras, o atendimento será exclusivo a pacientes encaminhados de hospitais e unidades de saúde referenciadas. A previsão de normalização é dia 19 de janeiro.
Para minimizar os impactos, a instituição definiu ações específicas, como a interdição temporária de dez leitos fixos da emergência. Serão disponibilizados, ainda, 40 leitos de enfermaria clínica para atender a retaguarda da emergência.
Já as emergências adulto e pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre vão operar com restrições de 13 de janeiro a 16 de março. O local passará por reforma de todo o piso, incluindo a demolição do contrapiso das duas emergências, limpeza periódica dos dutos de ar-condicionado e preparação para a instalação de um novo angiógrafo.
Até 20 de fevereiro, os atendimentos estarão suspensos para a realização dos serviços e serão recebidos apenas pacientes encaminhados de ambulância pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A direção do HCPA destaca que a retomada será gradual e a normalização está prevista para 17 de março.
Upas de sobreaviso
A orientação da Secretaria de Saúde de Porto Alegre é que a população procure outros serviços da rede pública de saúde. Neste período, afirma o secretário de Saúde, Fernando Ritter, os três pronto-atendimentos de Porto Alegre – PAs Bom Jesus, Lomba do Pinheiro e Cruzeiro do Sul – e a UPA Moacyr Scliar estarão de sobreaviso às demandas. Ressalta, ainda que casos urgentes encaminhados pela rede de regulação continuarão sendo encaminhados às instituições.
“A manutenção é essencial aos pacientes, para um ambiente cada vez melhor. E reforça o compromisso com o atendimento seguro e de qualidade à população”, completou Ritter.
