O encontro promovido pela Federasul para um balanço de 2024 e projeções para 2025 a área econômica levou uma vantagem sobre outras entidades empresariais que até aqui também apresentaram suas expectativas par o próximo ano. Isto porque, depois do anúncio, na quarta-feira, 11, do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em elevar em um ponto percentual, para 12,25%, a taxa Selic, as projeções ficaram mais ajustadas.
A taxa de juros com que a área econômica da entidade trabalha ao final de 2025 fica nos elevados 15,75% com dois aumentos de um ponto percentual, e outros três de 0,75, 0,50 e 0,25. A justificativa é de ausência de melhora no cenário que determinou agora a elevação anunciada pela autoridade monetária. Mas não é só essa elevação. Depois de indicativos do BC que a inflação este ano deva fechar em 4,9% e em 4,5% no ano quem, a Federasul elevou as expectativas do indicador.
A federação estiva que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 chegue a 5,12%, contra 4,85% este ano. É bom lembrar que, conforme o Conselho Monetário Nacional a meta é de 3% neste e no próximo ano, podendo variar 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Em outras palavras, a expectativa agora em dezembro deste ano já é de estouro do teto da meta inflacionária para 2025.
Para o dólar, mesmo que esta quinta-feira tenha mostrado um pouco de arrefecimento na abertura do mercado, o vice-presidente da Economia da Federasul, Fernando Marchet sinaliza uma tendência de encerrar o próximo ano com R$ 6,00, muito próximo da projeção de fechamento em 2024, de R$ 5,90
As perspectivas da área econômica da entidade é de que o agronegócio tenha um bom desempenho tanto no Brasil (5,9%) como no Rio Grande do Sul (4,1%). Já o Produto Interno Bruto (PIB) deverá ter no estado, um desempenho melhor (3,21%) que a projeção para o indicador nacional 2,47%.