Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passando de 4,71% para 4,84%, acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%. Os dados fazem parte do Relatório Focus, do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 9.
A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Se o resultado superar a meta, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. Para 2025, a estimativa de inflação também se elevou em relação a semana passada, avançando de 4,40% para 4,59%, e acima do teto de 4,5%.
PIB
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do Relatório Focus subiu mercado subiu de 3,22% para 3,39%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro subiu de 1,95% para 2.
Para a taxa de juros, a Selic, o mercado projeta um valor de 11,75%, comparado com os 11,25% atuais. Para o fim de 2025, o mercado financeiro elevou a projeção de 12,25% para 12,63% .
Com relação do dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,70 para R$ 5,95. Para o fim de 2025, a estimativa avançou de R$ 5,60 para R$ 5,77. Já o saldo da balança comercial, a projeção a projeção continuou em US$ 75 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo caiu de US$ 76,3 bilhões para US$ 76 bilhões de superávit. Para o ingresso de investimentos estrangeiros, o documento do BC projeta queda de US$ 71,6 bilhões para US$ 71,1 bilhões. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 73,6 bilhões para US$ 73,3 bilhões.