A operação emergencial de voos comerciais realizada na Base Aérea de Canoas, pioneira na aviação comercial e essencial para manter a conectividade do Rio Grande do Sul com o resto do país, durante o maior evento climático vivido pelos gaúchos em maio deste ano, contabilizou 2.532 voos (entre pousos ne decolagens), transportando 440.332 passageiros. Os números representam as operações na área militar realizadas em quase cinco meses, de 27 de maio a 21 de outubro.
As informações foram divulgadas pela Fraport Brasil, concessionária responsável pelas operações aéreas no local. O comando da Base Aérea de Canoas avaliou como positiva a operação temporária e emergencial de voos comerciais na área militar e, de acordo com o coronel aviador Thiago Romanelli Rodrigues, “foi um momento de muito simbolismo na etapa de reconstrução do RS.” Segundo ele, a Base Aérea de Canoas foi uma grande e importante base para o RS, tanto para o aporte dos helicópteros de resgate, quanto para o recebimento de voos de todo o País e do mundo com entrega e recebimento de donativos. “Fomos um verdadeiro Hub logístico.”
Depois de quase seis meses suspensas na capital em decorrência dos estragos causados pelas inundações, pousos e decolagens voltaram a acontecer na pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
