Deverá durar dois dias o julgamento do homem acusado de tentar matar a tiros seis policiais civis em operação policial de cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa dele, em Rio Grande, no sul do Estado. Uma das policiais foi atingida na cabeça, tendo que ser levada de helicóptero ao hospital. O julgamento começa nesta terça-feira, às 9h30min, no Salão do Júri da comarca da cidade.
O réu responde por seis tentativas de homicídio qualificadas por terem sido cometidas contra agentes de segurança pública no exercício da função. O juri será presidido pelo Juíz de Direito Bruno Barcellos de Almeida.
Estão previstos depoimentos de seis vítimas, de duas testemunhas de acusação e quatro de defesa. Na acusação irão atuar os Promotores Fernando Gonzales Tavares e Márcio Schlee Gomes e o assistente de acusação será o advogado Eduardo Pias Silva. Na defesa estarão os advogados Julieth Gonçalves dos Santos, Juliana Rocha Costa e Felype Prado Nascimento.
O caso ocorreu por volta das 7h30min do dia 1º de abril de 2022, na rua e também no pátio da residência do réu no bairro Querência, em Rio Grande. Conforme a acusação, apesar de os policiais terem se identificado e anunciado a ação, o réu efetuou os disparos de arma de fogo contra eles. O mandato de busca e apreensão que os policiais haviam ido realizar no local estava relacionado a outra investigação policial. De acordo com o Ministério Público, um tiro atingiu a cabeça da policial e os outros só não atingiram as demais vítimas por erro de pontaria. O homem foi preso em flagrante no dia do crime e permanece na Penitenciária Estadual de Rio Grande até o dia 28 de abril de 2023, quando passou a responder o processo em liberdade.