Vendas no varejo devem cair de agosto a outubro, aponta instituto

Projeção é que a taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,20% e 5,77%

Crédito: Freepik

O indicador de vendas para o trimestre agosto – outubro deve recuar 0,49% e no conceito varejo ampliado onde se inclui veículos e Material de Construção, o volume de vendas deve permanecer inalterado devido a expansão prevista de 1,78% para o primeiro segmento. No caso do segmento Material de Construção se espera também retração das vendas (-0,53%). Além do segmento Material de Construção projeta-se queda das vendas para Artigos de uso pessoal (-1,76%) e Livros, Jornais e Revistas (-10,53%). 

Para os demais segmentos, ou seja, Produtos Farmacêuticos, Produtos Alimentares, Supermercados, Combustíveis e Material de Escritório, projeta-se estabilidade das vendas, ou seja, crescimento nulo no período agosto – outubro de 2024. 

Como afirma o presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, “o cenário geral das vendas de varejo no Brasil em 2024 até o momento tem sido misto, com momentos de alta e baixa. Três são as razões que explicam esse quadro: inflação ainda elevada, pressionando o poder de compra dos consumidores; altas nas taxas de juros, dificultando o acesso ao crédito; e incertezas econômicas e políticas, afetando a confiança dos consumidores”. 

INADIMPLÊNCIA

De acordo com a projeção elaborada pelo IBEVAR E FIA Business School, a taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,20% e 5,77%, com média estimada 5,48% para agosto de 2024, o que implica em uma queda de 0,04 ponto percentual em relação ao valor real de junho de 2024 (último valor divulgado) e de 0,02 p.p. em relação ao valor estimado para julho de 2024. Considerando-se a queda de atrasos (recursos livres) observado, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,48%) e o limite inferior (5,20%) do intervalo estimado, para o mês de agosto de 2024. 

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