Uma operação envolvendo policiais civis do Rio Grande do Sul e de Goiás resultou na prisão temporária de sete pessoas. Todas as prisões foram efetuadas no estado do Planalto Central. O grupo é investigado por gerar prejuízo superior a R$ 100 mil através de golpes de WhatsApp. Moradores de Canoas, na região metropolitana, eram alvo da quadrilha.
Chamada Operação Daemon, a ofensiva decorre de seis meses de investigação coordenada pela 3ª DP da 2ª Delegacia Regional de Canoas. As diligências, que incluíram 10 mandados de prisão temporária e sete ordens de busca e apreensão, somaram 60 agentes, entre policiais gaúchos e da DP de Goiânia.
Foram apreendidos aparelhos celulares e cartões bancários. Os suspeitos vão responder por estelionato e associação criminosa.
Como funciona o golpe
Pelo menos nove moradores de Canoas foram vítimas do esquema. Eles foram enganados por um tipo de farsa conhecida como “golpe do falso familiar”.
A Polícia Civil alerta que o crime é praticado através do WhatsApp, sendo um dos delitos mais comuns no aplicativo. O golpe ocorre quando uma conta falsa é criada, através de um novo número.
Por meio de venda criminosa de dados e vazamento de informações individuais, os golpistas copiam uma foto e o status da vítima. Então é feito contato com familiares da pessoa, momento em que os criminosos afirmar que ela teria trocado de número. Na sequência, eles emendam pedidos de dinheiro emprestado.