Republicanos destina R$ 21,5 milhões para reconstrução do RS após enchentes

Valor foi repassado ao governo do Estado para ações de recuperação de danos provocados na área da saúde

Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom/Divulgação

Um gesto de solidariedade. Assim foi resumido o repasse de R$ 21,5 milhões do Republicanos para o governo do Estado. O valor foi destinado pela bancada do partido na Câmara dos Deputados para a reconstrução do Estado após as enchentes.

O ato oficial contou com o presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, o líder da bancada na Câmara, Hugo Motta, além das lideranças estaduais do partido.

Na oportunidade, Pereira relembrou a situação vivenciada pela deputada federal Franciane Bayer, que precisou sair de casa com a família em função das enchentes.

“Tivemos o conhecimento dos impactos dessas enchentes no Estado e toda a bancada se sensibilizou. Nós procuramos fazer esse gesto”, explicou o líder da sigla na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PB). Em média, cada deputado destinou R$ 500 mil, totalizando mais de R$ 21,5 milhões. “É uma demonstração de solidariedade e o compromisso do Republicanos com o Rio Grande do Sul”, enfatizou.

O valor, que já está na conta do governo, deve ser aplicado na área da saúde e será distribuído a municípios. Segundo o secretário de Habitação e presidente estadual do Republicanos, Carlos Gomes, houve uma conversa com a secretaria estadual de saúde para debater o processo do repasse, mas a prioridade será para aqueles que foram mais atingidos nas enchentes.

A verba poderá ser utilizada para a realização de obras de reforma, recuperação e aquisição de equipamentos e insumos necessários ao atendimento prestado nas instituições de saúde.

Ao agradecer a destinação, o governador Eduardo Leite relembrou que “as dores” da enchente ainda estão vivas na população, apesar de as águas terem baixado. Relembrou que muitas famílias perderam tudo, além de itens pessoais, as suas histórias de vida.

Além disso, enfatizou a importância do repasse direto, evitando burocracias e permitindo que os municípios decidam como aplicar os recursos, de acordo com as demandas. Aproveitou para criticar a dificuldade de alguns “anúncios”, como os do governo federal, de se concretizarem em ações efetivas, como o projeto de manutenção do emprego e renda.