As consequências da enchente histórica que atingiu o estado em maio deste ano continuam impactando a vida dos gaúchos. Na Região Metropolitana, os municípios de Canoas e Porto Alegre estão entre os mais afetados e se buscam para restabelecer a normalidade nas escolas municipais.
Em Canoas, conforme a Secretaria Municipal de Educação, mais de 13 mil crianças estão sem aula. São aproximadamente 11 mil do Ensino Fundamental e 2,5 mil na Educação Infantil. No total, 38 escolas estão fechadas, sendo 19 do fundamental e 19 da educação infantil. A secretaria informou que todos os alunos do fundamental devem retornar às aulas na próxima segunda-feira, 5. Já as crianças da educação infantil a previsão é para a segunda quinzena de agosto.
De acordo com a Secretaria da Educação do Porto Alegre (Smed), Município, mais de 650 estudantes seguem sem aula, devido aos danos causados pela enchente. No total, 14 escolas públicas municipais foram atingidas. Para a limpeza dos colégios, as escolas, a pasta investiu cerca de R$ 1,6 milhão e cerca deR$ 35 milhões para obras. A rede também contou com o apoio do Exército e da Marinha do Brasil.
Sobre a situação atual dos espaços, segundo a secretaria, a Escola Municipal de Educação Infantil Ilha da Pintada já está funcionando plenamente e as Escolas Municipais de Ensino Fundamental Porto Alegre e Antônio Giúdice funcionam parcialmente, as três nos próprios prédios. As outras 11 passam por obras. Com isso, a Escola Infantil Cantinho Amigo está atuando em salas cedidas pelo Colégio Militar de Porto Alegre. Já a Escola Municipal João Goulart, realiza diariamente o transporte dos alunos até a Escola Paixão Cortes, onde as aulas estão ocorrendo. A Escola de Educação Básica Doutor Liberato atende temporariamente em prédio cedido pelo Clube Comercial Sarandi. As restantes seguem sem atendimento, e a expectativa é que todas possam retomar suas atividades no início de agosto.
Recuperação das aulas
Sobre o período de aula perdido, tanto Porto Alegre quanto Canoas informaram que o Ministério da Educação liberou os municípios de cumprirem os 200 dias letivos. Mesmo assim, ainda é necessário cumprir as 800 horas de aula, o que será feito de acordo com a orientação das secretarias municipais de educação.