Quem passou em frente à Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira, se deparou com dois grupos distintos se manifestando: enquanto o Cpers (categoria dos professores), em frente ao Palácio Piratini, fazia críticas ao governo Eduardo Leite e ao projeto de reforma das carreiras do Estado; na entrada lateral da Assembleia Legislativa, um grupo de servidores pedia a aprovação da proposta, que deve ser votada hoje à tarde pelos deputados, com direito a jingle.
As reivindicações dos servidores da educação são pela inclusão de grupos que não foram contemplados pela proposta, como alguns aposentados, além de críticas quanto aos reajustes com base na parcela de irredutibilidade. Em um carro de som, educadores e servidores de todas as regiões do Estado se alternavam em falas com críticas e pedidos de “fora Leite”.
Outras categorias, ainda que não tão numerosas quanto a dos educadores, também estavam com suas tendas e exibiam cartazes pedindo reajuste e simetria entre classes, como o sindicato dos agentes Penais (Sindppenrs) e dos agentes da Polícia Civil (Ugeirm).
Grupos apoiam aprovação do texto
Enquanto isso, o ato dos servidores de outras carreiras, como os de nível médio e alguns de nível superior, a exemplo dos integrantes da PGE, Fazenda e da Saúde, era embalado ao som de “Você vai ver, vamos votar a restruturação”.
A Associação dos Técnicos Administrativos (Astap), exibia um cartaz com “Aprova PL 243/24”, enquanto integrantes da Astergs (Associação dos Analistas de Projetos e de Políticas Públicas do Estado) distribuíam adesivos com “APROVA JÁ”.