O Rio Grande do Sul amanheceu contabilizando os prejuízos nesta segunda-feira. Ao menos 19 cidades gaúchas reportaram danos à Defesa Civil Estadual. No Litoral Norte, o caso mais grave foi registrado em Dom Pedro de Alcântara, onde um deslizamento de terra provocou a destruição de um santuário religioso na tarde deste domingo. Apesar do estrago, ninguém ficou ferido.
Conforme o prefeito de Dom Pedro de Alcântara, Alexandre Evaldt, além da situação registrada no local religioso, houve também o desabamento de um barranco que atingiu parte de uma casa e danos em estradas rurais. Além da cidade, outros municípios também contabilizam estragos, segundo a Associação de Municípios do Litoral Norte (Amlinorte), como inundações, danos em pontes e regiões ilhadas.
Este é o caso de Maquiné, onde o rio Forqueta saiu do leito e, além de alagar algumas residências, deixou toda a comunidade de Barra do Ouro ilhada, interrompendo a passagem de veículos nas rodovias ERS 454 e ERS 239. Cerca de 2 mil pessoas vivem na localidade ilhada. De acordo com o secretário de Segurança de Maquiné, Edgar Richard Monteiro Alves, a via para o distrito de Barra do Ouro foi danificada com a enxurrada.
“Não há mais estrada, praticamente. O trecho está arrebentando. Alguns moradores tinham procedimentos de saúde para realizar hoje, como quimioterapia, mas não conseguem sair de lá. Também não sabemos quando a ambulância vai conseguir passar. Além disso, a água entrou em algumas casas na cidade. Cerca de 15 famílias dormiram no abrigo montado pela prefeitura, mas já saíram agora pela manhã depois que a água baixou”, explicou o secretário.
Conforme a Defesa Civil Estadual, outras cidades do Litoral Norte que reportaram estragos foram Capão da Canoa e Mampituba. Além da região, foram registrados estragos na Serra Gaúcha e nos vales do Taquari, Caí e Paranhana.
