Confiança dos empresários do Comércio tem alta em março, aponta Fecomércio-RS

Indicador mantém o patamar acima dos 100,0 pontos

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O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio Gaúcho (ICEC-RS) registrou, em março, 108,6 pontos. Esse resultado representou um aumento de 3,8% na margem e uma queda de 1,3% em relação a março de 2023 (110,0 pontos). A pesquisa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgados nesta quinta-feira, 4, pela Fecomércio-RS.

A alta na margem do índice refletiu os aumentos de todas os componentes do índice. O indicador de avaliação das Condições Atuais registrou 84,4 pontos e teve aumento de 0,4% na margem. Já na comparação com o mesmo período de 2023, esse resultado teve baixa de 3,5%. Em 64,0% dos casos, os entrevistados relataram que a economia tem estado pior que no mesmo período do ano anterior.

“Apesar dos números revelarem uma conjuntura econômica mais favorável ao comércio neste início de ano, a percepção é de uma situação ruim, especialmente quando o foco de análise é a economia brasileira”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

INVESTIMENTOS

Se a avaliação das condições atuais não é boa, no futuro os empresários permanecem otimistas. O índice de Expectativas dos Empresários do Comércio atingiu os 134,5 pontos e teve uma variação de 7,6% na margem. Com relação ao mesmo período do ano anterior, houve um recuo de 3,6%.

Já o indicador de investimentos teve aumento marginal de 2,0% e registrou 106,9 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado houve alta de 3,6%. O subindicador de contratação de funcionários registrou 119,1 pontos e aumentou 4,0% na margem e 3,7% na comparação interanual.

“Os dados do mercado de trabalho tem surpreendido, especialmente quando se fala em mercado formal de trabalho. As respostas do ICEC quanto às expectativas de contratações tendem a reforçar que o mercado de trabalho tende a continuar a seguir robusto”, comentou o presidente da Fecomércio-Rs, Luiz Carlos Bohn.

Quando questionados em relação ao investimento na empresa (101,2 pontos), houve alta de 3,5% na margem e de 5,3% na comparação interanual. Na avaliação da situação dos estoques, o indicador atingiu 100,5 pontos e teve recuo marginal de 1,8% e aumento interanual de 2,0%.