Podas de vegetação próximas de redes de energia gera impasse entre prefeitura de Porto Alegre e CEEE Equatorial

Foto: Mauro Schaefer/CP

Desde o temporal de 16 de janeiro, prefeitura de Porto Alegre e CEEE Equatorial divergem publicamente sobre responsabilidades. Passada a crise envolvendo o restabelecimento da energia elétrica para as estações de bombeamento do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), o tema que agora está no centro dos debates evolve a vegetação próxima das redes da companhia.

As críticas do município vão da agilidade até a qualidade dos serviços prestados pela companhia, privatizada em março de 2021, que por sua vez se diz ciente de suas competências e disposta a trabalhar para melhorar a satisfação dos clientes não apenas da Capital, mas de todo o Estado.

Porto Alegre possui uma área urbana vastamente arborizada, e linhas de energia e outros equipamentos da companhia são frequentemente atingidos e por vezes danificados. Daí a explicação da companhia sobre as dificuldades enfrentadas para restabelecer a energia após os fenômenos climáticos de janeiro e que deixaram bairros inteiros sem luz por mais de uma semana.

Por tratar-se de serviço essencial, a CEEE Equatorial, em casos que julga indispensável, realiza podas em árvores que estão em contato com as redes elétricas. O serviço é autorizado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e segundo a concessionária remove galhos que ocasionam desligamentos ou impedem restabelecimento dos sistemas; de forma preventiva, também são suprimidos os vegetais que oferecem risco de danos. E é aí que prefeitura e a empresa divergem.

No começo de março, o prefeito Sebastião Melo utilizou as redes sociais para criticar o trabalho de poda realizado pela empresa do Grupo Equatorial na Ramiro Barcelos, na região central de Porto Alegre. “Cortou, não recolheu os galhos e não avisou a prefeitura. Não faz o trabalho completo e causa transtornos aos cidadãos”, disparou.

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