Ataque do Estado Islâmico em Moscou matou ao menos 133 pessoas

Há dezenas de feridos nos hospitais da capital russa e número de mortos ainda pode subir, segundo autoridades governamentais

A contagem de mortos após um ataque a uma casa de shows na periferia de Moscou não para de subir. A Ria Novosti, agência de notícias russa, divulgou na manhã deste sábado, que já são 133 pessoas mortas depois do ataque terrorista que aconteceu nessa sexta-feira. O grupo Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pela ação em uma declaração publicada em canais de mídia social afiliados. No entanto, nem o Kremlin nem os serviços de segurança russos atribuíram oficialmente a culpa pelo ataque.

Um porta-voz do governo russo contou à Ria que o número de mortos ainda pode subir, uma vez que há mais de 100 feridos nos hospitais, vários deles estão em estado grave. Segundo este mesmo representante governamental, a polícia russa começou uma caçada em busca dos terroristas. Até o momento, foram presas onze pessoas.

O ataque aconteceu na Crocus City Hall, onde aconteceria em instantes o show da banda de rock Picnic, bastante famosa na Rússia. Todos os ingressos haviam sido vendidos e esperava-se uma lotação de pouco mais de 9 mil pessoas. Atiradores invadiram o local e dispararam contra as pessoas, além de detonar explosivos.

Mais tarde, ainda na sexta-feira, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade do atentado. O grupo terrorista é inimigo da Rússia e do presidente Putin devido ao apoio do país a Bashar al-Assad, presidente da Líbia.

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