Cientistas do Reino Unido sugerem volta das máscaras diante de disseminação de subvariante do coronavírus

Especialista alerta que, com avanço da linhagem, batizada de Eris, já existe uma nova onda de Covid na região

Foto: Divulgação/NIAID-RML/R7

Cientistas vêm instando as pessoas a retomarem o uso de máscaras faciais devido à disseminação de uma nova variante preocupante do coronavírus, causador da Covid-19. As informações foram publicadas pelo jornal britânico Mirror.

De acordo com os dados mais recentes, no Reino Unido a subvariante Eris, da variante Ômicron, agora representa um em cada dez casos de Covid, e o número de pessoas infectadas pelo vírus aumentou de uma estimativa de 3,3 por 100 mil para 7,2 em menos de um mês. Estados Unidos, Índia e Tailândia também já sinalizaram crescimento nos registros da variante.

Além disso, uma nova sublinhagem, temporariamente referida como BA.6, levanta receios de um possível cenário grave da Covid-19 nas próximas semanas. Embora até o momento ela tenha sido detectada apenas em dois países — Dinamarca e Israel —, especialistas advertem que a BA.6 vem demonstrando tendência preocupante de mutação.

Nem o Reino Unido nem a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiram até o momento orientações sobre a utilização de máscaras, exigência encerrada em janeiro de 2022 para os britânicos.

No Brasil, também já não há mais obrigatoriedade de máscaras na maioria dos locais — à exceção de serviços médicos que lidem diretamente com pacientes com suspeita de Covid-19.

Nos Estados Unidos, a médica Céline Gounder, ex-membro da equipe de transição do Conselho Consultivo Covid-19 do presidente Joe Biden, recomendou, em entrevista à rede de TV CBS, o uso de máscaras em espaços públicos internos lotados, conforme a temporada de outono e inverno (no Hemisfério Norte) se aproxima.