Morreu aos 78 anos, nesta quinta-feira, às 14h30min, o músico e escritor Jerônimo Jardim, de mais de 50 anos de carreira artística. Em razão de complicações respiratórias, ele permanecia internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A médica veterinária e compositora Clair Fofonka da Silva Jardim, esposa do artista, confirmou o falecimento.
Jerônimo Osório Moreira Jardim nasceu em 1944, em Jaguarão, mas cresceu em Bagé. O compositor e escritor brasileiro iniciou a carreira artística em 1970, em Porto Alegre. Em 1978, lançou o primeiro disco solo, “Jerônimo Jardim”, para a recém-inaugurada gravadora gaúcha Isaec.
Foi autor de sucessos nacionais como “Purpurina”, interpretada inicialmente por Lucinha Lins, em 1981, e “Moda de Sangue”, gravada por Elis Regina em 1979. Jardim teve canções gravadas por uma série de intérpretes nacionais, consagrando-se como compositor de MPB.
Também atuou como publicitário e exerceu a advocacia. Foi servidor no Tribunal Regional do Trabalho e professor de Direito e Processo do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande.
Jardim também escreveu três peças para teatro e publicou cinco livros infanto-juvenis: “Cri-Cri, o grilo gaudério” (Editora Tchê), “O Clube da Biblioteca contra a Bruxa Pestiléia” (Editora Vozes), “A revolta dos pincéis” (Editora Vozes), “Titinho e os tênis mágicos” (Editora LP&M) e “Sob fogo cruzado” (Editora LP&M).
Deixou dois filhos, Thaís Ferreira Jardim e Flávio Ferreira Jardim.