O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e a Polícia Civil, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), desencadearam nesta quarta-feira, 28 de junho, a segunda fase da Operação Opulência. O objetivo da ofensiva, que conta com apoio da Brigada Militar, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Receita Estadual, Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Gaeco/MPRJ, é desarticular uma organização criminosa responsável pela prática de crimes de extorsão, formação de cartel, ocultação de bens e agiotagem em Rio Grande. Além de traficar drogas, o grupo domina o comércio de botijões de gás na cidade, intimidando pequenos comerciantes a comprarem o produto da facção e praticarem preços tabelados sob pena de terem seus veículos depredados e suas vidas ameaçadas.
Estão sendo cumpridos mandados judiciais, inclusive de prisão, em seis cidades do Rio Grande do Sul, em Criciúma/SC e no Rio de Janeiro/RJ. A operação conta com 370 agentes, sendo 30 do MPRS, 225 da Polícia Civil gaúcha, 60 da Brigada Militar, 50 da Susepe e 5 auditores fiscais da Receita Estadual.
Pelo MPRS, estão em Rio Grande o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro; o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri, Marcelo Tubino; o coordenador do Gaeco, André Luis Dal Molin Flores; e o promotor de Justiça do Gaeco – Núcleo Região Sul, Rogério Meirelles Caldas. Também atuam na ofensiva os promotores de Justiça João Afonso Silva Beltrame e Flávio Eduardo de Lima Passos.