Entre os objetivos específicos do programa, iniciado em 2021, estão a melhoria da qualidade da lã colhida nas propriedades, a valorização do produto gaúcho, a criação de Selo de Certificação para a Lã Gaúcha, o estímulo à utilização diversificada e a divulgação das propriedades laneiras. Entre os problemas identificados, conforme Muñoz, estão a falta de separação de diferentes tipos de lã, alto teor de fibras coloridas, queimadas pela urina e lã preta, alto teor de fibras vegetais filiformes, fibras medulares e fios plásticos e tintas.
Atualmente, conforme os dados do programa, já foram certificados um total de 114.728 quilos de lã desde o início do programa, em 2021. E a ideia é cada vez aumentar mais, mas atualmente dois são os desafios conforme o representante da Arco. “A multiplicação da nossa mão de obra e a qualificação da mesma para poder fazer a colheita da esquila com qualidade e aumentar o leque de possibilidades comerciais. Hoje temos um canal aberto com o Uruguai, mas precisamos que a indústria brasileira entre no processo”, observou.
Sobre a ampliação de mão-de-obra, Muñoz informou na apresentação que já vem sendo realizados cursos juntos ao Senar/RS. Enquanto aos mercados, a busca é pelos chineses, inclusive já oficiado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária o pedido de negociações e que já está em tramitação e foi tema do encontro dos governos neste ano. Atualmente o programa conta com seis comparsas certificadoras da lã gaúcha.
Na ocasião também ocorreram palestras com o médico veterinário Daniel Barros, que falou sobre Nutrição de Ovinos, e com os servidores da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Marcela Bicca, Bragança Corrêa e Paulo de Andrade, com o tema Sarna e Piolheira Ovina: Uma Situação Real com Solução Coletiva, Experiência à Campo de Atuação em Foco.