Subiu para 32 o número de óbitos em razão da dengue no Rio Grande do Sul, desde janeiro. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, nesta quinta-feira, a morte uma idosa de 95 anos, residente em Ibirubá e portadora de comorbidades. O óbito ocorreu em 11 de maio.
Em 2023, as cidades gaúchas registraram 15.447 casos confirmados da doença, dos quais 14.177 envolvendo pacientes que adoeceram sem viajar. Ijuí soma o maior número de infectados: 2.116 até o momento. Porto Alegre superou Encantado e ocupa a segunda posição, com 1.801 casos, contra 1.682 do município do Vale do Taquari.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica, iniciada em 2000. Foram mais de 68 mil casos e 66 óbitos em virtude da dengue.
Das 32 vítimas que não resistiram à dengue neste ano, 14 tinham 80 anos ou mais, cinco eram da faixa de 70 a 79 anos, e quatro da faixa de 60 a 69. Três crianças de até dez anos também não resistiram à ação do vírus, transmitido pelo mosquito Aedees aegypti. Só quatro dessas 32 vítimas pessoas não tinham comorbidades.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça a orientação de que, para evitar o agravamento da doença, a população procure atendimento médico assim que os sintomas aparecerem.
A SES também enfatiza a importância das medidas de prevenção da proliferação do mosquito, como limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências e eliminação dos objetos com água parada; e do uso de repelente para prevenção individual.