Ainda que tenha sido em casa, o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro não desanimou o Grêmio para a sequência da Copa do Brasil. No entanto, para o técnico Renato Portaluppi, há outras preocupações quanto ao aspecto tático da equipe. Uma delas é a continuidade do esquema com três meias, que dependerá do que vai acontecer na janela de transferências.
“No momento em que você não tem atletas de velocidade no grupo, algumas coisas vão fazer falta. O problema do Brasileirão é que você encontra adversários que tem laterais que apoiam bastante e aí você precisa de jogadores que acompanhem. A gente tem conversado sobre isso, mas tem sido difícil de encontrar. Eu mesmo tenho dialogado com alguns atletas do grupo. É um problema que o plantel tem. Vamos aguentar mais um tempo e ver o que acontece”, disse Renato.
Outro problema de ordem tática é a saída de bola do Grêmio, que tem sido pressionada nos últimos jogos do Brasileirão. “Treinamos bastante a saída de bola e o adversário sempre opta por fechar o nosso lado direito e deixa o lado esquerdo mais livre. A gente treina, mas há momentos em que somos obrigados a dar um chutão. Sair jogando é sempre o risco. O (Fernando) Diniz, por exemplo, tem a qualidade de não querer o ‘chutão’, sob hipótese alguma. Eu já sou diferente e prefiro não arriscar. O Kannemann dá o chutão porque o adversário fecha. Se tivéssemos jogadores de velocidade, daí a coisa seria diferente, porque você teria o adversário em cima de você, mas um espaço lá na frente”, explicou.