O Ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, na manhã desta terça-feira, uma terceira ave infectada com o vírus H5N1 no litoral do Espírito Santo. Trata-se de uma ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo), recolhida desde janeiro no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram).
Ainda de acordo com o Mapa, a investigação quanto à suspeita da doença teve início na quarta-feira passada, a cargo do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e após uma notificação enviada pelo Instituto.
O ministério já havia confirmado, na tarde dessa segunda-feira, os primeiros casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no Brasil, identificada em duas aves marinhas silvestres encontradas no litoral do Espírito Santo. Os animais da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) foram recolhidos pelo Ipram em Marataízes e no bairro Jardim Camburi, em Vitória.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já reportou o caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A expectativa é que os demais países integrantes da organização não imponham proibições ao comércio internacional de produtos avícolas do Brasil. “Cabe destacar que a notificação da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre da doença”, destacou o Mapa.