A Mesa Diretora da Câmara de Porto Alegre propôs um aumento de 62% para o subsídio de prefeito, vice e secretários da capital a partir do próximo mandato. A proposta, ainda em fase inicial de tramitação, prevê que o salário do prefeito passe de R$ 21.435 para R$ 34.900, e do vice e secretários, de R$ 12.984 para R$ 19.987, podendo sofrer reajuste, por meio de projeto, em função da perda inflacionária. A proposta prevê ainda um 13º salário para prefeito, vice e secretários, a ser recebido em dezembro de cada ano, no valor equivalente um subsídio mensal.
Caso o texto seja aprovado, as novas remunerações passarão a valer em 2025, sem beneficiar os integrantes da atual gestão. O aumento no subsídio do prefeito eleva ainda, segundo a Constituição, o teto salarial do funcionalismo na capital.
Essa é a segunda vez que os vereadores fazem um projeto com o mesmo teor. No ano passado, a proposta, que previa aumento de 87% nos subsídios, acabou rejeitada em votação apertada, com empate e “voto de minerva” do presidente em exercício, Cassiá Carpes (PP), que derrubou o texto. À época, o texto incluía uma emenda que previa aumento para os vereadores também.
Até a publicação deste texto, os vereadores Aldacir Oliboni (PT) e Lourdes Sprenger (MDB), que compõem a Mesa, ainda não haviam assinado o projeto.
