O chamado “botão do pânico” ou “botão de emergência” entrou em operação, nesta segunda-feira, nas 98 escolas municipais e 217 escolas conveniadas à rede pública de Porto Alegre. O sistema de comunicação instantânea é uma parceria entre a prefeitura da capital, o Instituto Cultural Floresta e a empresa BeOn. O aplicativo deve ser acionado pelos responsáveis dos estabelecimentos de ensino somente em casos de ataque e de graves ameaças contra a comunidade escolar.
“A gente torce para que não precise usar”, declarou nessa manhã o secretário municipal de Segurança, Alexandre Aragon, à reportagem do Correio do Povo. Ele recordou que outras medidas de segurança já existiam nas escolas municipais, como vigilância, sistema de alarme e monitoramento por câmeras. “O diferencial desse ‘botão de pânico’ é que ele permite que a pessoa acione os órgãos de segurança e o centro de operações da prefeitura a partir de qualquer local, mesmo que ela esteja escondida”, explicou. Alexandre Aragon destacou a facilidade e rapidez do acionamento, em comparação com uma ligação telefônica, dos órgãos de segurança pública.
O secretário municipal de Segurança ressaltou que os professores e funcionários vêm sendo treinados para o uso do aplicativo em situações de extrema emergência, como uma iminente ameaça à integridade física dos alunos e docentes, sendo obedecido um protocolo.