A Polícia Civil de Minas Gerais informou, na noite desta quinta-feira, que abriu um procedimento administrativo para investigar o vazamento de fotos do laudo de necropsia da cantora Marília Mendonça. Imagens mostrando o corpo da artista no Instituto Médico-Legal (ICMS) surgiram em redes sociais durante a tarde.
A corporação declarou ter tomado a medida assim que recebeu a informação sobre o vazamento. De acordo com a Polícia, o sistema que armazena documentos investigativos é auditável e a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já deu início aos levantamentos para identificar todos os acessos ao laudo.
A equipe da artista lamentou o ocorrido e emitiu nota pedindo aos internautas que não compartilhem o material. De acordo com o comunicado, o advogado do espólio de Marília, Robson Cunha, já contatou as autoridades.
“Por aqui não só estamos pedindo, mas suplicando para que não compartilhem este material. Temos certeza que todos fãs ou não fãs de Marília Mendonça querem nutrir a imagem do sorriso largo da cantora, de sua voz marcante e de sua figura única em carisma e autenticidade. Contamos com todos vocês para denunciar e não compartilhar o conteúdo”, cita o texto publicado pela equipe da cantora.
A Polícia Civil ainda destacou “que não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos”.
Acidente aéreo
O avião bimotor levando Marília e a equipe dela caiu em 5 de novembro de 2021 na serra de Caratinga, em Minas Gerais. Além da artista, morreram no acidente o produtor, Henrique Ribeiro; o tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto do avião, Tarciso Pessoa Viana.
A aeronave saiu do Aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia (GO) e caiu a cerca de 2 quilômetros de distância do aeroporto de Ubaporanga, instantes antes do pouso.
