Arroio Dilúvio: Ecobarreira recolhe mais de mil toneladas de resíduos em Porto Alegre

Equipamento está posicionado na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas

Foto: Giulian Serafim / PMPA

A Ecobarreira, instalada no arroio dilúvio, já impediu que 1.093,458 toneladas de resíduos, como plásticos, pedaços de madeira e até animais mortos, chegassem às águas do lago Guaíba, em Porto Alegre. A primeira coleta realizada pelas equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) foi em 30 de março de 2016. O equipamento está posicionado na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas.

Diariamente, os materiais são erguidos pelas gaiolas da estrutura, recolhidos e encaminhados para o aterro sanitário de Minas do Leão. O diretor-geral do Departamento, Paulo Marques, destaca o trabalho que vem sendo realizado. “Nos últimos sete anos, esses resíduos descartados irregularmente no Arroio Dilúvio foram barrados e não chegaram ao Guaíba. A Ecobarreira é essencial para a conservação do ambiente. Por meio desse projeto, as equipes do DMLU conseguem recolher esses materiais e dar a destinação adequada.”

O secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi, enfatiza a relevância de projetos como esse. “A Ecobarreira, além de evitar que toneladas de resíduos poluam o Guaíba, nos possibilita visualizar essa imensa quantidade de materiais que, possivelmente, poderiam ser reciclados. Também é uma forma de conscientização para o descarte correto”, ressalta.

O presidente do Instituto Safeweb, Luiz Carlos Zancanella Junior, idealizador da ação, destaca que a instituição se dedicou a melhorar não só a operação da barreira ecológica, mas também a ampliar as ações nos últimos anos. “Hoje, a Ecobarreira Arroio Dilúvio é mais do que um projeto que recolhe resíduos, é praticamente um movimento, que promove a educação ambiental e estimula outras iniciativas”, ressalta.

Mantido e coordenado pelo Instituto Safeweb, o projeto tem o apoio das secretarias municipais de Serviços Urbanos e do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Gino Gehling.