O Palácio do Planalto confirmou para 11 de abril a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. A viagem, inicialmente prevista para o fim de março, teve de ser suspensa depois de um diagnóstico de uma pneumonia leve, aliada a um quadro de Influenza viral. Em razão disso, o presidente permaneceu, nos últimos dias, em repouso no Palácio da Alvorada.
Em uma postagem nas redes sociais, na noite desta sexta-feira, Lula se disse “plenamente recuperado” e prometeu retomar a agenda de trabalho no Palácio do Planalto, na próxima semana. “Sexta-feira de home office com o amigo Geraldo Alckmin. Trabalhando no Alvorada, plenamente recuperado. Na próxima semana estarei de volta ao Planalto”.
Os detalhes da visita ainda deverão ser informados pelo governo, mas o presidente deve seguir um roteiro similar ao já previsto, tendo como principais ventos diplomáticos reuniões com o presidente chinês, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji. Esses encontros ocorrerão em Pequim, capital do país asiático. Ele também deve cumprir agendas em Xangai, um dos principais centros econômicos do país.
Essa vai ser a primeira viagem de Lula a um país asiático após assumir o terceiro mandato. A China é o terceiro destino de Lula depois da posse: o presidente já visitou a Argentina e os Estados Unidos. A previsão do Ministério das Relações Exteriores é que pelo menos 20 acordos comerciais sejam assinados durante a visita.
Ainda em abril, Lula deve ir a Portugal. Já em maio, o presidente participa como convidado especial da Cúpula do G7, no Japão. O grupo reúne sete das maiores economias do planeta.
