O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se vacinar, nesta segunda-feira (27), contra a Covid-19 com uma dose atualizada da Pfizer. Trata-se da versão bivalente, que oferece proteção tanto contra a variante original do vírus quanto para cepas que surgiram depois, como é o caso da Ômicron.
A aplicação marca o lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação, que pretende incentivar a população a se vacinar contra a Covid-19 e outras doenças que podem ser prevenidas com imunizantes incluídos no Plano Nacional de Imunização.
“A iniciativa prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta primeira etapa, a imunização contra a Covid-19 terá reforço para os grupos prioritários em todo o país”, destaca o Ministério da Saúde.
O ato está marcado para as 15h, na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1, do Guará, no Distrito Federal. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Leonor Noia Maciel, também estarão presentes.
Vacina bivalente
A versão atualizada da vacina contra a Covid-19 começa a ser aplicada em todo país a partir desta segunda-feira (27). No Distrito Federal, serão disponibilizadas doses em 84 unidades básicas de saúde, com funcionamento das 8h às 17h.
O reforço com a vacina bivalente da Pfizer será destinado a grupos prioritários estabelecidos pelo governo. A exigência é que a pessoa tenha tomado ao menos duas doses dos imunizantes disponíveis até então. A aplicação será feita a partir de quatro meses da última dose.
Nesta primeira fase serão atendidas pessoas maiores de 70 anos, residentes de instituições de longa permanência, indivíduos imunocomprometidos, moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Segundo o diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Éder Gatti, o governo garantiu 49 milhões de doses da vacina atualizada para atender às prioridades. Estão incluídas, ainda, pessoas a partir de 60 anos; gestantes e puérperas; e profissionais da saúde. Estes grupos serão atendidos em fases posteriores. A meta da pasta é vacinar 90% dessa população.
“A ideia é garantir vacinação de reforço com bivalente para os grupos prioritários logo agora no começo do ano. São justamente as pessoas que têm maior risco de se expor e de morrer por Covid-19”, disse Gatti, durante a 1ª Reunião da Comissão Intergestores Tripartite de 2023, no fim de janeiro.
Além do reforço com o imunizante bivalente, o governo vai usar a campanha para aumentar a cobertura vacinal de indivíduos que não completaram o esquema primário.