Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro, em resposta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendem que a minuta (espécie de rascunho) do decreto que previa criar um estado de defesa no TSE é um “documento apócrifo” (de autoria desconhecida).
A defesa argumenta que o texto “não atribui aos investigados qualquer ação ou prática abusiva, o que não lhe concede qualquer valor probatório no conjunto dos autos”, conforme citado na ação. Os advogados também dizem que o conteúdo do decreto é “impertinente e sem qualquer conexão” com a realidade.
A defesa de Bolsonaro pediu ainda que a minuta — encontrada na casa do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres — não seja incluída na ação que investiga o comportamento do ex-presidente durante reunião com embaixadores no Palácio do Planalto, em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro criticou o sistema eleitoral e atacou ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF).