A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, em coletiva nesta terça-feira (1º), que o país possui 267 pontos de interdições ativos e que, até o momento, realizou mais de 200 desobstruções. Para auxiliar o trabalho, a corporação acionou a Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Militar.
“Estamos nessa operação sinérgica de forma a restabelecer a ordem o quanto antes para garantir o direito de ir e vir e o escoamento de mercadorias nas rodovias federais”, afirmou o diretor-executivo da PRF, Marco Antônio Territo de Barros.
O diretor também informou que, para atuar nas desmobilizações, foram suspensas as folgas e atividades administrativas a fim de deslocar o maior efetivo para locais de maior ponto de retenção. “É uma operação complexa. Demanda uma mobilização de grande efetivo, aparato logístico”, disse.
Na noite dessa segunda-feira (31), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a “imediata desobstrução” de rodovias do país bloqueadas por caminhoneiros. Na decisão, o magistrado também ordena a prisão do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, em caso de descumprimento.
Antes da decisão, a PRF se manifestou afirmando que os policiais negociam a liberação das vias e atuam em todos os locais de manifestação a fim de “garantir a mobilidade eficiente, a preservação da ordem pública, a segurança viária e o combate ao crime nas rodovias federais brasileiras”.
A PRF acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) com o objetivo de obter, na Justiça Federal, mandados proibindo as interdições. Desde a noite de domingo (30), com o anúncio do resultado final das eleições, caminhoneiros que apoiam Jair Bolsonaro (PL) realizam protesto em todo o país contra o resultado das urnas.