De olho no voto feminino, Michelle Bolsonaro participa de evento em Porto Alegre

Evento “Mulheres com Bolsonaro e Onyx” ocorreu no Estádio do Zequinha, em Porto Alegre

Foto: Alina Souza/CP

De olho no voto feminino no segundo turno, a campanha do presidente Jair Bolsonaro reforçou a atuação em Porto Alegre. Apoiadores do candidato à reeleição se reuniram, nesta quarta-feira, nas quadras esportivas do Estádio do Zequinha, na zona Norte, para participar do evento “Mulheres com Bolsonaro e Onyx”. O evento contou com a presença da primeira-dama Michelle Bolsonaro, da senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) e do candidato ao Palácio Piratini, Onyx Lorenzoni, entre outros integrantes da base aliada de Bolsonaro.

Por conta do calor, uma pessoa passou mal e teve de ser socorrida durante o evento. Durante o discurso de cerca de 15 minutos, Michelle destacou o trabalho do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e afirmou que Bolsonaro sancionou leis para mulheres, “mas sofre com o rótulo de misógino” – quando uma pessoa demonstra ódio às mulheres.

“Que vocês sejam multiplicadores de voto quando saírem daqui, porque dia 30 ou o povo de bem vai comemorar ou o presídio vai estar em festa. Não queremos isso para o nosso Brasil. Dissemos não à legalização do aborto, não à legalização das drogas, não à censura”, afirmou.

Ao avaliar o cenário político na América do Sul, Michelle criticou os governos anteriores e destacou que o Brasil é a “última barreira para o comunismo”. “Ficaram tanto tempo no poder e nada fizeram. Agora querem voltar com sede de vingança, com sangue nos olhos”, discursou.

A ex-ministra Damares disparou contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Queremos um sistema eleitoral de confiança. Queremos que seja uma eleição de paz, uma eleição transparente, não vamos aceitar mais a censura”, salientou, em meio a aplausos de apoiadores, entre os quais o empresário Luciano Hang, que também marcou presença no ato.

Candidato ao Palácio Piratini, Onyx destacou a importância da participação das mulheres nas eleições e garantiu que, se eleito, vai criar a Secretaria da Mulher e da Família. Ao defender o corpo a corpo na busca por votos, ele lembrou que 1,6 milhão eleitores deixaram de ir às urnas no Rio Grande do Sul.

“Não vamos descansar, vamos sair das redes sociais, botar o pé no chão, botar tênis e conversar com as pessoas, porque o que está em jogo é nossa democracia, nossa liberdade”, afirmou.

Em referência à disputa à presidência, ele observou que é preciso estimular as pessoas a comparecerem às urnas no domingo. “Assumimos o compromisso de aumentar para mais de 500 mil votos aqui no RS”, concluiu.