O Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira, a oitava morte por varíola do macaco no país. O caso envolve um paciente de Minas Gerais. O homem, de 33 anos, residia em Divinópolis e tinha comorbidade. Internado em Belo Horizonte, ele morreu no sábado.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), há a suspeita de um quarto óbito por varíola do macaco, ainda em investigação.
Desde o surgimento da doença, Minas Gerais teve quatro óbitos, São Paulo, dois, e o Rio de Janeiro, mais dois.
Monkeypox
A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, entrou em em setembro para a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil. Ou seja, todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da monkeypox feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitárias e quaisquer outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, devem ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata em até 24 horas.
De acordo com Ministério da Saúde, testes podem ser feitos em 31 laboratórios de referência, sendo os 27 Laboratório Central de Saúde Pública (Lacens) dos estados, além dos laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fiocruz no Rio de Janeiro, da Fiocruz no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém (PA). Até o momento, o país registra 9.026 casos confirmados da doença.